Reuniram-se
em volta da mesa, como irmãos,
Jesus com os discípulos, segundo a tradição.
Comeram a Santa Ceia pelas Suas Mãos
E Ele lavou-lhes os pés para grande lição.
Primeiro saiu o discípulo de ideias traiçoeiras,
Depois saiu Jesus para orar ao final do dia.
Já no horto, próximo ao Monte das Oliveiras,
Pediu a três discípulos para ficarem em vigia.
Como os vigias adormeceram, contra Sua
vontade,
Um anjo desceu a confortá-lo na invisível guerra.
Então orou com tamanho fervor e intensidade,
Que suou gotas de sangue que corriam até à terra.
Depois da oração chegou Judas Iscariotes.
Prenderam Jesus e para julgamento O levaram.
Foi à presença de anciãos, escribas e sacerdotes,
Onde com ignorância e inveja O condenaram.
Cuspiram-lhe,
foi esbofeteado e socado,
Cobriram-lhe o rosto para que não visse
E pediam que profetizasse quem lhe tinha tocado.
Mas, sendo humilhado Ele nada disse.
Levaram-No depois a Pilatos, para nova
sentença,
Onde Jesus também ficou quase sempre calado.
Mas, embora se impressionasse com a Sua presença,
Mandou que fosse trinta e nove vezes açoitado.
Pilatos enviou-O a Herodes, que O queria
conhecer,
Para saber se n’Ele encontrava alguma culpa.
Então os soldados começaram a d’Ele escarnecer,
Pois não ouviam da Sua boca confissão ou desculpa.
Deram-lhe uma capa escarlate, após o terem despido,
Colocaram-Lhe uma coroa de espinhos e uma cana,
Para parecer rei dos judeus, com um ceptro fingido,
Ao qual se curvavam os soldados da legião romana.
Depois
tiraram-Lhe a cana, bateram-lhe na cabeça
E trocaram a capa escarlate pelas vestes que tinha.
“Sozinho” aguentou as dores (que ninguém o esqueça)
E, ferido, foi enviado a Pilatos, de onde já vinha.
Foi condenado pela voz da multidão
enganada,
Que deu liberdade a um criminoso com antecedentes.
Pilatos, que O castigara, não O acusava de nada
E isso declarou, lavando as mãos para os presentes.
Para o Lugar da Caveira é Jesus
conduzido,
É crucificado e entre dois malfeitores fica.
Os soldados repartiram o que tinha vestido
E deitaram sortes para um guardar a Sua túnica.
Durante três horas houve trevas e existiu medo.
“Porque me desamparaste” – clamou Ele ao Pai, aflito.
Com uma esponja deram-Lhe a beber vinho azedo,
E então Jesus expirou e rendeu o Seu espírito.
Como
cordeiro sem mácula foi sacrificado,
Ofereceu-se inocente, puro e digno de adoração.
Com uma lança, um soldado trespassou-Lhe o lado
De onde derramou o sangue e a água da expiação.
O Seu corpo foi retirado da cruz e
sepultado,
Mas o seu espírito não estava abandonado à sorte.
A sua gloriosa Luz abriu caminho por todo lado
E Jesus ganhou as chaves do inferno e da morte.
Ressuscitou ao terceiro dia, como tinha
profetizado,
E trouxe com Ele santos que a muitos apareceram.
Visitou os discípulos e aqueles que O tinham amado,
Mostrou-lhes o Seu corpo e com Ele comeram.
Falou do Reino de Deus durante quarenta dias,
Depois subiu ao Céu e as nuvens O ocultaram.
Deixou o Seu Amor, a Sua Paz e profecias,
Que um dia virá para aqueles que em Si acreditaram.
À
direita de Deus está no trono sentado,
Onde intercede pelos que o Seu Nome invocam.
Pelos anjos e santos junto do Pai é adorado
E desce à Terra, onde a Sua unção os homens tocam.
Mário Baleizão Jr.
Mateus 27; 11-54: E foi
Jesus apresentado ao presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu o
Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos príncipes
dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse-lhe então Pilatos: Não
ouves quanto testificam contra ti? E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte
que o presidente estava muito maravilhado. Ora, por ocasião da festa, costumava
o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. E tinham
então um preso bem conhecido, chamado Barrabás. Portanto, estando eles
reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus,
chamado Cristo? Porque sabia que por inveja o haviam entregado. E, estando ele
assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse
justo, porque num sonho muito sofri por causa dele. Mas os príncipes dos
sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse
Jesus. E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós
que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de
Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado. O presidente,
porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja
crucificado. Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto
crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou
inocente do sangue deste justo. Considerai isso. E, respondendo todo o povo,
disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. Então soltou-lhes
Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado. E
logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto
dele toda a coorte. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate; E,
tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma
cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça. E, depois
de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o
levaram para ser crucificado. E, quando saíam, encontraram um homem cireneu,
chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz. E, chegando ao lugar
chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira, Deram-lhe a beber vinagre
misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber. E, havendo-o
crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse
o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a
minha túnica lançaram sortes. E, assentados, o guardavam ali. E por cima da sua
cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. E foram
crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. E os
que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças, E dizendo: Tu, que destróis
o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de
Deus, desce da cruz. E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com
os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam: Salvou os outros, e a
si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e
crê-lo-emos. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho
de Deus. E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele
estavam crucificados. E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até
à hora nona. E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli,
Eli, lamá sabactáni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E
alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias, E logo
um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa
cana, dava-lhe de beber. Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem
livrá-lo. E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis
que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e
fenderam-se as pedras; E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que
dormiam foram ressuscitados; E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição
dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. E o centurião e os que
com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido,
tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus.
Isaías 53; 4-8: Verdadeiramente
ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido
por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo
seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi
oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao
matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não
abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da
sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu
povo ele foi atingido.
Apocalipses 1; 18: E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou
vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
Que Deus em Cristo vos Abençoe!
Fraternalmente,
Erica Carla
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