Poema- Miserável
homem que sou
Como
eu queria ser perfeito!
Subir aos ares sem defeito,
Beijar as nuvens com a calma
Que só tem a pura alma!
Como eu queria Te
agradar!
Mostrar que já consigo amar
Os que me odeiam, e servir
A todos, sem nada exigir!
Como eu queria…
Mas
a carne não se entrega,
Não desiste nem dá trégua
Nesta luta angustiante,
Sem descanso, constante.
Eu clamo, então: “Quem me livrará?
A minha carne, quem a pisará?”
As trevas fogem; eis a luz:
“Graças a Deus por Cristo Jesus!”
W.
J. Watterson
Em Romanos 7 vemos a alusão ao pecador, que é escravo do pecado,
percebendo que em Jesus há Salvação e libertação; em Isaías 53 se refere ao nosso Jesus, que haveria de ser odiado e
rejeitado pelos dirigentes de Israel e pelo povo, pois como vemos em João 1;
11, Ele veio para o que era seu e os seus
o rejeitaram. Vemos em Mateus 26,
que buscavam falsos testemunhos para o matarem, e quando duas pessoas o fizeram,
dizendo que Jesus alegava derribar e reedificar o templo de Deus em 3 dias
(isso se referia a sua ressurreição após 3 dias), Ele guardou silêncio, como
ovelha muda (Isaías 53; 7),
não abriu a boca enquanto o acusaram de blasfemar, o condenaram a morte (por
mim e por você) e rasgaram suas vestes, cuspiram em seu rosto, lhe desferiram
murros, o esbofetearam e debocharam dele dizendo: Profetiza-nos, Cristo,
quem é o que te bateu? Por isto que em Isaías 52; 14 menciona sua aparência como desfigurada, foi pelos
maus-tratos que os judeus e os soldados romanos o infligiram no seu julgamento
e crucificação. Vemos que até os gestos e palavras usadas pelos inimigos de
Jesus para blasfemar contra ele, foram preditos no Antigo Testamento e relatados
no Novo Testamento (Salmos 22 /
Mateus 27):
Romanos 7; 24 e 25: Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo
sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso
Senhor! De modo que, com a mente, eu
próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.
Isaías 53; 3-8: Era
desprezado e o mais indigno entre os homens, um homem de dores e experimentado
no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o
rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas
enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito,
ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas
transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz
a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele
a iniquidade de nós todos. Ele foi
oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao
matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não
abriu a sua boca. Da opressão e do
juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da
terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.
João 1; 9-14: Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o
receberam. Mas, a todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem
no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da
vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós,
e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade.
Mateus 26; 57-68: E os que prenderam
a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os
anciãos estavam reunidos. E Pedro o seguiu de longe, até ao pátio do sumo
sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim. Ora,
os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso
testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte; E não o achavam; apesar de se apresentarem
muitas testemunhas falsas, não o achavam. Mas, por fim chegaram duas testemunhas falsas, E disseram: Este
disse: Eu posso derrubar o templo
de Deus, e reedificá-lo em três dias. E, levantando-se o sumo
sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?
Jesus,
porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe:
Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Disse-lhe
Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem
assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. Então
o sumo sacerdote rasgou as suas vestes,
dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem
ouvistes agora a sua blasfêmia. Que vos parece? E eles, respondendo, disseram: É réu de morte. Então cuspiram-lhe no rosto e lhe
davam murros, e outros o esbofeteavam, Dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te
bateu?
Isaías 52; 14: Como pasmaram muitos à vista dele, pois a sua aparência estava tão desfigurada,
mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos
dos homens.
Salmos 22; 6-8: Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me veem zombam de mim, estendem
os lábios e meneiam a cabeça,
dizendo: Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
Mateus 27; 39-43: E os que
passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças, E
dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti
mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz. E da mesma maneira também os
príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo,
diziam: Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de
Israel, desça agora da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de
Deus.
Miserável: Significa sem valor, reles, paupérrimo.
Indigno: Significa contrário às conveniências;
impróprio, indevido, desmerecedor.
Amados, de
nós mesmos nada temos para agradar a Deus, porém se observarmos o que diz em
Romanos, é no reconhecimento das nossas debilidades que Deus se agrada de nós,
pois Ele se fez pecado para nos salvar, pois como vimos em Isaías, Ele mesmo
foi desprezado e considerado indigno por nos amar. O primeiro passo Ele deu em
nossa direção, a nossa parte, cabe a cada um fazer, sejamos imitadores do
Senhor, O busquemos para que O vejam em nós e que a sua Glória seja manifestada
através de nossas vidas (foi comprada por bom preço). Que Ele cresça e nós
diminuamos, Que a Glória dEle se reflita em nosso testemunho de vida e fé.
Salmos 49; 7-9: Homem algum pode redimir seu
irmão ou pagar a Deus o preço de sua vida, pois o resgate de uma vida não tem
preço. Não há pagamento que o livre para que viva para sempre e não sofra
decomposição.
1 Coríntios 6; 20 e 7; 23: Porque
fostes comprados por bom preço;
glorificai, pois, a Deus no vosso corpo,
e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. Fostes comprados por bom preço;
não vos façais servos dos homens.
Mateus
16; 25 e 26: Pois
quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha
causa, a encontrará. Pois, que
adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de
sua alma?
Deus
tornou Jesus pecado/maldição por nós! Se já morremos com Cristo, com Ele
viveremos!
2 Coríntios 5; 21: Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele
nos tornássemos justiça de Deus.
Gálatas 3; 13 e 14: Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou
maldição em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro". Isso
para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para
que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé.
Romanos 6; 1-23: Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o
pecado, como viveremos ainda nele? Ou
não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na
sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para
que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim
andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua
morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que
o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque
aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
Sabendo que, tendo sido Cristo
ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre
ele. Pois, quanto a ter morrido, de
uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos certamente
mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não
reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por
instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre
mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós,
pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei,
mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes
por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do
pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de
coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado,
fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa
carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à
imundícia, e à maldade para maldade, assim
apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado,
estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que
agora vos envergonhais? Porque
o fim delas é a morte. Mas agora,
libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para
santificação, e por fim a vida
eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a
vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Busquemos
ser imitadores de Deus, Agradar a Ele! Que Ele cresça e nós diminuamos!
Efésios 5; 1 e 2: Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por
nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.
Gálatas 1; 10: Acaso busco eu agora a aprovação
dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se
eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo.
Romanos 8; 8-17: Quem é dominado pela carne não
pode agradar a Deus. Entretanto, vocês
não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de
Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não
pertence a Cristo. Mas, se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado,
mas o espírito está vivo por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita
em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a
seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês. Portanto,
irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela.
Pois, se vocês viverem de acordo com a
carne, morrerão; mas, se pelo
Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão, porque todos os que são
guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente
temerem, mas receberam o Espírito que os torna filhos por adoção, por
meio do qual clamamos: "Aba,
Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de
Deus. Se somos filhos, então
somos herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, se de fato
participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.
João 3; 30:
É necessário que Ele cresça e que eu diminua.
#PeriodicoMisionero
Que Deus
em Cristo vos Abençoe!
Fraternalmente,
Erica Carla
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