martes, 29 de noviembre de 2016
Poema em Cordel- As bênçãos de Balaão e sua jumenta faladeira
Tem gente na igreja
Que tem medo de maldição
Tem medo de praga, macumba
Olho gordo e amarração
Se cruzar por um gato preto
Corre atrás de oração
Tem gente na igreja
Que diz ter fé em Jesus
Que se benze, bebe água ungida
Recebe oração do pai da luz
Faz a famosa mandinga gospel
Apela inté pro sinal da cruz
Tem gente na igreja
Que tem caixinha de promessa
Lê um versículo por dia
Que é pra benção sair depressa
E lá só tem versículo bom
Pois ruim não interessa
Como é que gente assim
Ainda diz ser cristão
Se Jesus morreu na cruz
Quebrando toda a maldição
Crer em Cristo já basta
Essa é a única condição
Certo dia o povo de Israel
Se aproximava dos moabitas
Quando Balaque, rei de Moabe
Deixou a cidade toda aflita
Pois tava se pelando de medo
Daquele povo israelita
Enviou seus mensageiros
Até a casa de Balaão
Um homem muito respeitado
De grande reputação
O que ele falava dava certo
Seja benção ou maldição
Pediram a Balaão
Para vir até Moabe
E soltasse uma maldição
Que em Israel desabe
Que não sobre um vivo
Que o povo todo se acabe
Balaão pediu licença
E foi falar com o Senhor
Mas Deus não permitiu
Amaldiçoar quem Ele abençoou
Balãao despachou o povo
E o pé dali não arredou
Balaque não se conteve
Mandou um povo importante
Pra convencer Balaão de ir
Com eles mais adiante
E amaldiçoar Israel
Aquele povo retirante
Balaão falou com Deus
E o Senhor deixou ele ir
Mas só faria alguma coisa
Que Deus viesse a permitir
Balaão pegou sua jumenta
E a selou para partir
Mas no meio do caminho
Deus resolveu impedir
Enviou um anjo à estrada
Com o intuito de proibir
E fazer com que Balaão
Desistisse de ir
Mas Balaão nem viu o anjo
E continuou sua viajem
Mas a Jumenta dele viu
E sem um pingo de coragem
Saiu foi fora da estrada
Procurando outra passagem
Balaão disse a jumenta
Pra voltar pro seu caminho
A jumentinha obedeceu
E foi andando devagarinho
Dá se fé o anjo aparece
Pra jumenta bem de pertinho
A jumenta se espreme toda
E machuca o pé de Balaão
A dor deve ter sido grande
Pois a sua primeira reação
Foi plantar a peia na jumenta
Pra ela prestar atenção
O anjo aparece de novo
Num espaço bem estreito
E bloqueia todo o caminho
Pra ninguém passar direito
A jumenta se joga no chão
Como forma de respeito
Balaão já tava invocado
Com as atitudes da jumenta
Com um vara sentou-lhe a mão
Foi vinte, trinta, quarenta
Cinquenta lapada no espinhaço
Ai a jumenta não aguenta
A jumenta já tava roxa
De tanto apanhar
E como não dizia nada
Pois só sabia relinchar
Deus fez com que a jumenta
Desembestasse a falar
“Balaão pelo amor de Deus,
Pra quê essa violência?
Você já me bateu três vezes,
Não tem um pingo de paciência!
O que foi que eu fiz de errado?
Foi alguma desobediência?"
Aí Balaão se invocou
Pois a jumenta tava falando
E pronunciava direitinho
Podia mandar pro soletrando
E o pior que não era uma simples fala
Ela tava era se reclamando
Balaão disse: Ôxiiii…
Se tá de brincadeira?
Se eu tivesse uma espada,
Uma faca ou inté uma peixeira
Tinha lhe matado agora
Pra você parar de besteira
A jumenta disse pra ele:
O senhor acha que eu tô brincando?
Eu sou de sua confiança
Há vários anos venho lhe carregando
Eu por acaso já aprontei uma
Pro senhor vir
recriminando?
Aí Deus na mesma hora
Fez com que Balaão
Enxergasse o anjo
E entendesse a situação
Deus o recriminou
Pela sua má ação
Mas depois de arrependido
Deus disse pra ele continuar
E quando chegasse em Moabe
Esperasse Ele ordenar
Pois Balaão só falaria
Aquilo que Deus mandar
Depois de oferecer sacrifício
Balaão esperou Deus falar
Ouviu tudo atentamente
E foi ao povo pronunciar
Mas ao invés de maldição
Deus mandou foi abençoar
"Como é que eu poderia
Abrir a boca e amaldiçoar
Um povo cujo o Eterno
Nunca quis condenar
Eles terão a morte dos justos
Ninguém pode os acusar"
Balaque não acreditou
No que ouviu de Balaão
Como é que eu lhe trago aqui
Lhe dou comida e acomodação
E você vem falar de benção
Ao invés de maldição?
Venha comigo, venha
Vamos pra outro lugar
Mas por favor Balaão
Quando chegarmos lá
Converse com esse seu Deus
E me faça o favor de amaldiçoar
Balaão falou com Deus
E a história se repetiu
Ao invés de maldição
O que o povo mais ouviu
Foi Balaão falar das Bênçãos
Que Deus por ele transmitiu
Balaque ficou injuriado
Não estava acreditando
Mas mesmo assim insistiu
Pois não tava funcionando
Levou Balaão pra outro lugar
E uma maldição ficou esperando
Balaão Já sabia
O que Deus tava querendo
Por isso nem perdeu tempo
Pelo contrário, foi logo dizendo
Abençoou o povo de Israel
Falou enquanto tava pudendo
Balaque o interrompeu
Mandou ele se calar
E arrumar as trouxas
E de Moabe se mandar
Pois não fez o trabalho direito
Que era apenas amaldiçoar
Balaão antes de ir embora
E voltar pra sua cidade
Falou o que Balaque não queria
Lhe disse um monte de verdade
Profetizou só coisa ruim
Falou com gosto e vontade
E lendo uma história dessa
Como eu posso acreditar
Que praga e maldição
Pode o Cristão alcançar
Não tenha medo disso não
Não precisa se preocupar
Euriano Sales
Números 22; 1-41: Depois partiram os filhos de Israel, e
acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó. Vendo, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo
o que Israel fizera aos amorreus, Moabe temeu muito diante deste povo, porque
era numeroso; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.
Por isso Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação
tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele
tempo Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas. Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está
junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um
povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de
mim. Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é
do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que, a
quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço
dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e disseram-lhe as
palavras de Balaque. E ele lhes disse:
Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o Senhor me falar; então
os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão. E veio Deus a Balaão, e disse: Quem são estes homens que estão contigo?
E Balaão disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, os
enviou, dizendo: Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face da terra; vem
agora, amaldiçoa-o; porventura poderei pelejar contra ele e expulsá-lo. Então
disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto
é bendito. Então Balaão
levantou-se pela manhã, e disse aos príncipes de Balaque: Ide à vossa terra,
porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco. E levantaram-se os príncipes
dos moabitas, e vieram a Balaque, e disseram: Balaão recusou vir conosco. Porém
Balaque tornou a enviar mais príncipes, mais honrados do que aqueles. Os quais
foram a Balaão, e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que
não te demores em vir a mim. Porque
grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te,
amaldiçoa-me este povo. Então Balaão respondeu, e disse aos servos de
Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não
poderia ir além da ordem do Senhor meu Deus, para fazer coisa pequena ou
grande; Agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para
que eu saiba o que mais o Senhor me dirá. Veio,
pois, Deus a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar,
levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser. Então Balaão levantou-se pela manhã, e
albardou a sua jumenta, e foi com os príncipes de Moabe. E a ira de Deus
acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por
adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos
com ele. Viu, pois, a jumenta o anjo do
Senhor, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que
desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; então Balaão espancou a
jumenta para fazê-la tornar ao caminho. Mas
o anjo do Senhor pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma parede de um e
de outro lado. Vendo, pois, a jumenta, o anjo do Senhor, encostou-se contra a
parede, e apertou contra a parede o pé de Balaão; por isso tornou a espancá-la.
Então o anjo do Senhor passou mais
adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar
nem para a direita nem para a esquerda. E, vendo a jumenta o anjo do Senhor,
deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta
com o bordão. Então o Senhor abriu a boca da jumenta, a qual disse a
Balaão: Que te fiz eu, que me
espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse
eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a
Balaão: Porventura não sou a tua
jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso
tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e
ele viu o anjo do Senhor, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na
mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face. Então
o anjo do Senhor lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua
jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é
perverso diante de mim; Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de
diante de mim; se ela não se desviasse de diante de mim, na verdade que eu
agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida. Então Balaão disse
ao anjo do Senhor: Pequei, porque não sabia
que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus
olhos, voltarei. E disse o anjo do Senhor a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente a
palavra que eu falar a ti, esta falarás. Assim Balaão se foi com os
príncipes de Balaque. Ouvindo, pois, Balaque que Balaão vinha, saiu-lhe ao
encontro até à cidade de Moabe, que está no termo de Arnom, na extremidade do
termo dele. E Balaque disse a Balaão:
Porventura não enviei diligentemente a chamar-te? Por que não vieste a mim? Não
posso eu na verdade honrar-te? Então Balaão disse a Balaque: Eis
que eu tenho vindo a ti; porventura poderei eu agora de alguma forma falar
alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei. E
Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote. Então Balaque matou bois
e ovelhas; e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele. E
sucedeu que, pela manhã Balaque tomou a Balaão, e o fez subir aos altos de
Baal, e viu ele dali a última parte do povo.
Números 23; 1-30: Então Balaão disse a Balaque: Edifica-me
aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros. Fez, pois,
Balaque como Balaão dissera: e Balaque e Balaão ofereceram um novilho e um
carneiro sobre cada altar. Então Balaão disse a Balaque: Fica-te junto do teu holocausto, e eu irei;
porventura o Senhor me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei.
Então foi a um lugar alto. E encontrando-se Deus com Balaão, este lhe disse:
Preparei sete altares, e ofereci um novilho e um carneiro sobre cada altar. Então
o Senhor pôs a palavra na boca de Balaão, e disse: Torna-te para Balaque, e
assim falarás. E tornando para ele, eis que estava junto do seu holocausto, ele
e todos os príncipes dos moabitas. Então proferiu a sua parábola, e disse:
De
Arã, me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente,
dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, denuncia a Israel. Como amaldiçoarei
o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o Senhor não denuncia?
Porque do cume das penhas o vejo, e
dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as nações não
será contado. Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel?
Que a minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.
Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os
meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste. E ele respondeu, e disse: Porventura não
terei cuidado de falar o que o Senhor pôs na minha boca? Então Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas
comigo a outro lugar, de onde o verás; verás somente a última parte dele, mas a
todo ele não verás; e amaldiçoa-mo dali. Assim o levou consigo ao campo de
Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares, e ofereceu um novilho e um
carneiro sobre cada altar. Então disse a Balaque: Fica aqui junto do teu
holocausto, e eu irei ali ao encontro do Senhor. E, encontrando-se o Senhor
com Balaão, pôs uma palavra na sua boca, e disse: Torna para Balaque, e
assim falarás. E, vindo a ele, eis que estava junto do holocausto, e os
príncipes dos moabitas com ele; disse-lhe pois Balaque: Que coisa falou o Senhor? Então proferiu a sua parábola, e
disse: Levanta-te, Balaque, e
ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor. Deus não é homem, para que
minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o
faria? Ou falaria, e não o confirmaria? Eis que recebi mandado de abençoar;
pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar. Não viu iniquidade em Israel,
nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor seu Deus é com ele, e no meio dele se
ouve a aclamação de um rei. Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as
do boi selvagem. Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra
Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem realizado!
Eis que o povo se levantará como leoa, e se erguerá como leão; não se deitará
até que coma a presa, e beba o sangue dos mortos. Então Balaque
disse a Balaão: Nem o amaldiçoarás, nem o abençoarás. Porém Balaão
respondeu, e disse a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo o que o Senhor falar isso farei? Disse
mais Balaque a Balaão: Ora vem, e te
levarei a outro lugar; porventura bem parecerá aos olhos de Deus que dali mo
amaldiçoes. Então Balaque levou Balaão consigo ao cume de Peor, que dá para o
lado do deserto. Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e
prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros. Balaque, pois, fez como dissera
Balaão: e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Números 24; 1-25: Vendo Balaão que bem parecia aos olhos do
SENHOR que abençoasse a Israel, não se foi esta vez como antes ao encontro dos
encantamentos; mas voltou o seu rosto para o deserto. E, levantando Balaão os
seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio
sobre ele o Espírito de Deus. E proferiu a sua parábola, e disse: Fala, Balaão, filho de Beor, e fala o
homem de olhos abertos; Fala aquele que ouviu as palavras de Deus, o que vê a
visão do Todo-Poderoso; que cai, e se lhe abrem os olhos: Quão formosas são as
tuas tendas, ó Jacó, as tuas moradas, ó Israel! Como ribeiros se estendem, como
jardins à beira dos rios; como árvores de sândalo o Senhor os plantou, como
cedros junto às águas; De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em
muitas águas; e o seu rei se erguerá mais do que Agague, e o seu reino será
exaltado. Deus o tirou do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem;
consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas
os atravessará. Encurvou-se, deitou-se como leão, e como leoa; quem o
despertará? benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
Então a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas;
e Balaque disse a Balaão: Para amaldiçoar os meus inimigos te tenho
chamado; porém agora já três vezes os abençoaste inteiramente. Agora, pois,
foge para o teu lugar; eu tinha dito que te honraria grandemente; mas eis que o
Senhor te privou desta honra. Então Balaão disse a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros,
que me enviaste, dizendo: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata
e ouro, não poderia ir além da ordem do Senhor, fazendo bem ou mal de meu
próprio coração; o que o Senhor falar, isso falarei eu? Agora, pois, eis que me vou ao meu povo;
vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias. Então
proferiu a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o
homem de olhos abertos; Fala aquele que ouviu as palavras de Deus, e o que sabe
a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe
abrem os olhos. Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma
estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos
moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete. E Edom será uma possessão, e
Seir, seus inimigos, também será uma possessão; pois Israel fará proezas. E
dominará um de Jacó, e matará os que restam das cidades. E vendo os
amalequitas, proferiu a sua parábola, e disse: Amaleque é a primeira das
nações; porém o seu fim será a destruição. E vendo os quenitas, proferiu a sua
parábola, e disse: Firme está a tua habitação, e puseste o teu ninho na penha. Todavia
o quenita será consumido, até que Assur te leve por prisioneiro. E, proferindo
ainda a sua parábola, disse: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto? E as naus
virão das costas de Quitim e afligirão a Assur; também afligirão a Éber; que
também será para destruição. Então Balaão levantou-se, e se foi, e
voltou ao seu lugar, e também Balaque se foi pelo seu caminho.
Que Deus em Cristo vos Abençoe!
Fraternalmente,
Erica Carla
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