Quem foi
Mardoqueu?
Mardoqueu era da descendência de Benjamim, primo de Ester/
Hadassa, o qual a criou como sua filha, após a morte de seus pais (o pai dela
era tio dele).
Esdras 1; 5, 2; 2: Então se
levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes e os levitas,
com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa
do SENHOR, que está em Jerusalém. Os quais
vieram com Zorobabel, Jesuá, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mizpar, Bigvai, Reum e Baaná. O número dos homens
do povo de Israel:
Pois bem,
comecemos a entender a história de hoje, bem como o propósito de Deus para seus
personagens:
Personagens coadjuvantes: Vasti, Assuero (em Hebraico. Em Persa é Khshayarshan e em Grego
é Xerxes I) e Hamã.
Personagens principais: Hadassa (em Hebraico)/Ester (em Persa e Grego) e Mardoqueu.
Após a recusa da rainha Vasti em ir assistir ao banquete do rei
Assuero, o mesmo muito se indignou e enfurecido emite um edito real a destituindo
da posição de rainha.
Irmã Erica, mais em quê isso beneficiaria os judeus que viviam
na Pérsia? Acompanhemos e entenderemos!
Continuemos a história: Assuero se
lembra que não tinha mais rainha, então seus servos tiveram uma ideia, que
buscassem moças virgens e formosas para o rei escolher quem reinaria no lugar
de Vasti; e o rei gostou da ideia e assim foi feito.
É agora que a história fica realmente interessante e importante,
pois uma das moças escolhidas para ira para a fortaleza de Susã e ficar aos
cuidados do camareiro (Hegai) do rei foi justamente Hadassa/Ester, cuja Mardoqueu
criou como sua filha.
Mais não para por aí, ela foi levada à casa do rei e ela pareceu
formosa aos olhos de Hegai e alcançou graça perante ele, o qual apressou-se em
dar-lhe enfeites, quinhões e 7 moças de respeito e a colocou no melhor lugar da
casa das mulheres.
Quando chegava a vez de cada moça ir ao rei Assuero, lhes davam
tudo que elas pediam para levarem da casa das mulheres consigo para a casa do
rei, a moça entrava no período da tarde e pela manhã ia à segunda casa das
mulheres (comcubinas); porém quando foi a vez de Ester, ela nada pediu, levou
apenas o que disse Hegai. E o rei amou a Ester mais do que a todas as
mulheres, e alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as
virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça, e a fez rainha em lugar de Vasti. Então o rei deu um grande banquete a todos os seus
príncipes e aos seus servos; era o banquete de Ester.
Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela,
porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse.
Todo esse tempo Mardoqueu passeava cada dia diante do pátio da
casa das mulheres, para se informar de como Ester passava, e do que lhe
sucederia.
Observemos 2 pontos interessantes:
1.
As moças
precisavam passar por uma purificação por um período de 12 meses (6 com óleo de
mirra e 6 com especiarias,...). É curioso como um povo iníquo e ímpio se
preocupava com a pureza e purificação das moças.
Moças
Cristãs, nós mais do que tudo é que precisamos ser puras e distintas das
demais, e não apenas por 12 meses, mais sim em todo tempo, todos os dias de
nossas vidas, pois isto é uma ordenança do Senhor: Sede santos como EU SOU
SANTO!
1 Pedro 1; 16: Porquanto está escrito: Sede santos, porque EU sou Santo.
Outra coisa curiosa é que após se tornar mulher (concubina ou rainha) do
rei, elas não poderiam tornar mais a ele
se ele não desejasse e a chamassem pelo nome. A sentença era de morte, e só se
salvaria se o rei estendesse para a pessoa (que entrou no pátio interior sem ser
chamado) o cetro de ouro para que vivesse.
Ester 2; 1-20: Assuero
casa com Ester
Passadas estas coisas, e apaziguado já o furor do rei Assuero,
lembrou-se de Vasti, e do que fizera, e do que se tinha decretado a seu
respeito. Então disseram os servos do rei, que
lhe serviam: Busquem-se para o rei moças virgens e formosas. E ponha o rei oficiais em todas as províncias do seu reino, que
ajuntem a todas as moças virgens e formosas, na fortaleza de Susã, na casa das
mulheres, aos cuidados de Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres, e
dêem-se-lhes os seus enfeites. E a
moça que parecer bem aos olhos do rei, reine em lugar de Vasti. E isto pareceu
bem aos olhos do rei, e ele assim fez. Havia então um homem judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era
Mardoqueu, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, homem benjamita, Que fora transportado de Jerusalém, com os cativos
que foram levados com Jeconias, rei de Judá, o qual transportara Nabucodonosor,
rei de Babilônia. Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de
seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era jovem bela de presença e formosa;
e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha. Sucedeu que, divulgando-se o mandado do rei e a sua
lei, e ajuntando-se muitas moças na fortaleza de Susã, aos cuidados de Hegai, também levaram Ester à casa do rei, sob
a custódia de Hegai, guarda das mulheres. E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele;
por isso se apressou a dar-lhe os seus enfeites, e os seus quinhões, como
também em lhe dar sete moças de respeito da casa do rei; e a fez passar com as
suas moças ao melhor lugar da casa das mulheres. Ester, porém, não declarou o seu
povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não
declarasse. E passeava Mardoqueu cada dia diante do pátio da casa
das mulheres, para se informar de como Ester passava, e do que lhe sucederia. E, chegando a vez de cada moça, para vir ao
rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze
meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com
óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação
das mulheres), Desta maneira, pois, vinha a moça ao rei;
dava-se-lhe tudo quanto ela desejava, para levar consigo da casa das mulheres à
casa do rei; À tarde entrava, e pela manhã
tornava à segunda casa das mulheres, sob os cuidados de Saasgaz, camareiro do
rei, guarda das concubinas; não tornava
mais ao rei, salvo se o rei a desejasse, e fosse chamada pelo nome. Chegando, pois, a vez de Ester, filha de
Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha), para ir ao rei, coisa
nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres;
e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam. Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa
real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.
E
o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e alcançou perante ele
graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pós a coroa real na sua
cabeça, e a fez rainha em lugar de Vasti.
Então o rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e aos seus servos;
era o banquete de Ester; e deu alívio às províncias, e fez presentes segundo a
generosidade do rei. E reunindo-se segunda vez as virgens, Mardoqueu
estava assentado à porta do rei. Ester, porém, não declarava a sua parentela
e o seu povo, como Mardoqueu lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de
Mardoqueu, como quando a criara.
Após
Ester se tornar rainha, Mardoqueu descobriu uma conspiração contra o rei e
informou à ela para que fizesse o rei saber, e que foi através de Mardoqueu. O
rei tomou as medidas cabíveis para sua lei e isto foi escrito no livro das
crônicas.
Irmã Erica, mais o rei não agradeceu à Mardoqueu? Ainda não! Veremos isto ocorrer no momento oportuno.
Ester 2; 21-23: Mardoqueu descobre uma
conspiração
Naqueles dias,
assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois camareiros do rei, dos guardas da
porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram, e procuraram atentar contra o
rei Assuero. E veio isto ao
conhecimento de Mardoqueu, e ele fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao
rei, em nome de Mardoqueu. E inquiriu-se o negócio, e se
descobriu, e ambos foram pendurados numa forca; e foi escrito nas crônicas
perante o rei.
Hamã foi engrandecido pelo rei e o seu assento foi posto acima
de todos os príncipes, provavelmente por alguma trama oculta, pois este não
dava ponto sem nó, ele era ardiloso e sempre fazia algo pra benefício próprio.
Agora a história vai ficar intensa, pois por ordem do rei todos que
estivessem à porta do rei deveriam se inclinar e se prostrar perante Hamã; porém
Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava. Então os servos do rei
perguntavam dia após dia a Mardoqueu: Por
que transgride o mandado do rei? Mais ele
não lhes dando ouvidos. Para ver se as palavras dele se sustentariam, contaram
para Hamã e ainda disseram que ele era judeu. Hamã que tinha ego inflando e era prepotente, encheu-se de furor, e
não queria se vingar apenas de Mardoqueu, como sabia qual era o seu povo, ele
procurou destruir a todos os judeus.
Não devemos nos prostrar perante nada e nem ninguém, apenas
perante o Senhor nosso DEUS!
Êxodo 20; 3: Não
terás outros deuses diante de mim.
Mateus 4; 9 e 10: E
disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está
escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
Ester 3; 1-7: Hamã
é exaltado e cria ódio a Mardoqueu
Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e pós o seu assento
acima de todos os príncipes que estavam com ele. E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e
se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se
prostrava. Então os servos do rei, que estavam à porta do rei,
disseram a Mardoqueu: Por que transgride
o mandado do rei? Sucedeu, pois, que,
dizendo-lhe eles isto, dia após dia, e não lhes dando ele ouvidos, o
fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era
judeu. Vendo, pois, Hamã que
Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de
furor. Porém
teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe
haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu,
que havia em todo o reino de Assuero.
O quê ele vai inventar pra tentar matar um povo inteiro?
Para Hamã não seria mais fácil se vingar de um homem que não
obedeceu a ordem do rei para se prostrar perante ele?
Observemos que esta era mais uma tentativa do inimigo de dizimar
o povo de Deus.
Como disse mais acima, ele é bem ardiloso e com um ‘servo leal
ao rei’ disse: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu
reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não
cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar.
E ainda sugeriu que o rei decretasse que os matassem, e ainda
estipulou preço (10 mil talentos de prata). E não é que o rei caiu nesta trama
e tirou o anel da sua mão e o deu a Hamã, bem como disse a Hamã que dava a
prata e o povo nas mãos dele, para que ele faça o que achar melhor. O rei
confiou e lhe deu autonomia para que ditasse o decreto e selasse com o seu anel
a sentença para o povo judeu.
Ester 3; 8-15: Hamã pretende
matar todos os judeus
No
primeiro mês (que é o mês de Nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, para cada dia, e para
cada mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de Adar. E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do
teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que
não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar.
Se bem parecer ao rei, decrete-se que os
matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata,
para que entrem nos tesouros do rei. Então
tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita,
adversário dos judeus. E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada
como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos. Então chamaram
os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo e, conforme a tudo
quanto Hamã mandou, se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que
havia sobre cada província, e aos líderes, de cada povo; a cada província
segundo a sua escrita, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei
Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou. E enviaram-se as
cartas por intermédio dos correios a todas as províncias do rei, para que
destruíssem, matassem, e fizessem perecer a todos os judeus, desde o jovem até
ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês (que é
o mês de Adar), e que saqueassem os seus bens. Uma
cópia do despacho que determinou a divulgação da lei em cada província, foi
enviada a todos os povos, para que estivessem preparados para aquele dia.
Os correios, pois, impelidos pela palavra do rei, saíram, e a lei se proclamou
na fortaleza de Susã. E o rei e Hamã se
assentaram a beber, porém a cidade de Susã estava confusa.
Será que este plano seria concluído?
Deus não faria nada pra livrar o seu povo desta sentença?
Se não fizesse não seria Deus! Ele é Pai, Ele é Amoroso, Zeloso,
Misericordioso, Bom Pastor.
João 10; 11: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas
ovelhas.
Mais pra que Ele aja em nossas vidas, precisamos reconhecer que
precisamos dEle, adorá-lo, buscá-lo, clamar que Ele nos ouvirá e nos socorrerá!
2 Crônicas 7; 14: E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se
humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos,
então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
Foi isso que Mardoqueu e o povo fez ao saberem o que havia
acontecido, que suas vidas estavam nas mãos do seu adversário.
Mardoqueu rasgou as suas vestes e vestiu pano de saco e de cinza
(simbolizando o luto). Jacó também fez isto ao reconhecer a túnica de José e
ser levado a pensar que seu filho havia morrido (Gênesis 37; 29-34) Havia entre todos os judeus grande luto,
jejum, choro e lamentação. Eles não perderam tempo, reconheceram que precisavam
da intervenção Divina, fizeram sacrifício de Jejum em prol desta causa,
choraram deitados em saco e cinza, prostrados nos pés do Senhor (como vimos e
sabemos, não nos prostramos perante outros homens, imagens,...)
E as
servas e os camareiros de Ester a fizeram saber que Mardoqueu estava à praça da
cidade que fica diante da porta do rei, o qual estava com pano de saco e cinza
e ela muito se doeu e mandou roupas para vestir a Mardoqueu, e tirar-lhe o pano de saco; porém ele não as aceitou.
Então Ester chamou a uma dos seus camareiros (Hatá) e o ordenou
para perguntar a Mardoqueu o que estava acontecendo. E Mardoqueu lhe informou
tudo o que havia acontecido, e o valor que Hamã estipulou para destruí-los, bem
como lhe enviou a cópia da lei escrita e publicada em Susã, para que a mostrasse a Ester, e a fizesse saber; e
para lhe ordenar que fosse ter com o rei, e lhe pedisse e suplicasse na sua
presença pelo seu povo. E Hatá fez saber a Ester tudo que Mardoqueu
falou.
Então Ester mandou Hatá dizer a Mardoqueu que todos da província do
rei sabem que todo o homem ou mulher que chegar ao rei no pátio interior, sem
ser chamado, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender
para ele o cetro de ouro, para que viva; e já faziam 30 dias que ela não tinha
sido chamada para ir ao rei.
Porém Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no
teu íntimo que por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os
judeus. Porque, se de todo te calares neste
tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a
casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a
este reino?
Ela então disse: Vai, ajunta a
todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim no período de 3 dias,
que ela e suas servas fariam o mesmo. E assim irei ter com o rei, correndo
perigo de morrer.
Mardoqueu
fez conforme a tudo quanto Ester disse.
Ester foi enviada para o reino da Pérsia como Moisés para o
palácio do faraó no Egito, tinha uma finalidade, cada um a seu tempo seria
instrumento de Deus para livrar o seu povo.
João 13; 7: Respondeu
Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
Ester 4; 1-17: A
consternação e tristeza dos judeus
Quando Mardoqueu
soube tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco
e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor; E chegou até
diante da porta do rei, porque ninguém vestido de saco podia entrar pelas
portas do rei. E em todas as
províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegava, havia entre os judeus
grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em
saco e em cinza. Então vieram as servas de Ester,
e os seus camareiros, e fizeram-na saber, do que a rainha muito se doeu; e
mandou roupas para vestir a Mardoqueu, e tirar-lhe o pano de saco; porém ele
não as aceitou. Então
Ester chamou a Hatá (um dos camareiros do rei, que este tinha posto para
servi-la), e deu-lhe ordem para ir a Mardoqueu, para saber que era aquilo, e
porquê. E,
saindo Hatá a Mardoqueu, à praça da cidade, que estava diante da porta do rei, Mardoqueu lhe fez saber tudo quanto lhe
tinha sucedido; como também a soma exata do dinheiro, que Hamã dissera que
daria para os tesouros do rei, pelos judeus, para destruí-los. Também lhe deu a cópia da lei escrita, que
se publicara em Susã, para os destruir, para que a mostrasse a Ester, e a
fizesse saber; e para lhe ordenar que fosse ter com o rei, e lhe pedisse e
suplicasse na sua presença pelo seu povo. Veio, pois, Hatá, e
fez saber a Ester as palavras de Mardoqueu. Então
falou Ester a Hatá, mandando-o dizer a Mardoqueu: Todos os servos do
rei, e o povo das províncias do rei, bem sabem que todo o homem ou mulher que
chegar ao rei no pátio interior, sem ser chamado, não há senão uma sentença, a
de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu
nestes trinta dias não tenho sido chamada para ir ao rei. E fizeram saber a Mardoqueu as palavras de Ester.
Então Mardoqueu mandou que respondessem
a Ester: Não imagines no teu íntimo que por estares na casa do rei, escaparás
só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo
te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os
judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo
como este chegaste a este reino? Então
disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu: Vai,
ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais
nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas
também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo
a lei; e se perecer, pereci. Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo
quanto Ester lhe ordenou.
Então, ao terceiro dia Ester se vestiu com trajes reais, e se
pós no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei
estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do
aposento. E quando a rainha Ester foi vista pelo rei, alcançou graça aos seus
olhos; e o rei estendeu para ela o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e ela chegou,
e tocou a ponta do cetro.
O rei lhe perguntou: O que queres, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do
reino se te dará.
Quando o perigo passa e o rei se agrada de sua
presença e pergunta o que ela deseja, ela o convida para um banquete, a ele e a
Hamã.
No primeiro banquete o rei pergunta-lhe
novamente qual a petição dela e diz que daria até metade de seu reino, porém
ela ainda não revela e os convida para o segundo banquete que seria no dia
seguinte.
Hamã fica todo alegre com o segundo convite da rainha; porém
a única coisa que realmente o deixaria satisfeito era não ter que ver Mardoqueu
novamente com vida, pois era o único que não se prostrava perante ele e isso o
enfurecia. Chegando a sua casa, Hamã contou à sua mulher e aos seus amigos as
honrarias que recebera do rei e que a rainha não convidava mais ninguém para
seus banquetes além dele e do rei. E ao revelar que isso era pouco, pois não
suportava a insubmissão de Mardoqueu, sua mulher e seus amigos o aconselharam a
fazer uma forca e pra dizer ao rei que enforcasse Mardoqueu nela para que ele
entre no segundo banquete alegre. E ele gostou da ideia, e mandou fazer a tal
forca.
O inimigo/adversário de nossas almas sempre buscar formas para
nos atacar, abater, derrubar e destruir, porém precisamos ser como Mardoqueu
que não se amedrontou com as investidas de Hamã e recebeu de Deus a resposta
pra aquela situação, estratégia de como reverter o mal em bem, pois o
adversário se acha muito sabido, mais Sábio e mestre na Guerra é o Deus todo
poderoso. E assim o povo de Deus não pereceu e o seu nome foi glorificado.
João 10; 10: O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a
destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Romanos 12; 21: Não te deixes vencer do
mal, mas vence o mal com o bem.
Ester 5; 1-14: Ester
entra à presença do rei e convida-o e a Hamã para dois banquetes
Sucedeu, pois, que ao
terceiro dia Ester se vestiu com trajes reais, e se pós no pátio interior da
casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu
trono real, na casa real, defronte da porta do aposento. E sucedeu que, vendo o rei à
rainha Ester, que estava no pátio, alcançou graça aos seus olhos; e o rei
estendeu para Ester o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou, e
tocou a ponta do cetro. Então o rei lhe disse:
Que
é que queres, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te
dará. E disse Ester: Se parecer bem ao rei, venha hoje com Hamã ao banquete
que lhe tenho preparado. Então
disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que se atenda ao desejo de Ester.
Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete, que Ester tinha preparado, Disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual
é a tua petição? E ser-te-á concedida, e qual é o teu desejo? E se fará ainda
até metade do reino. Então
respondeu Ester, e disse: Minha petição e desejo é: Se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a
minha petição, e cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que
lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme a palavra do rei. Então saiu Hamã naquele dia alegre e de bom
ânimo; porém, vendo Mardoqueu à porta do rei, e que ele não se levantara nem se
movera diante dele, então Hamã se encheu de furor contra Mardoqueu. Hamã, porém, se
refreou, e foi para sua casa; e enviou, e mandou vir os seus amigos, e Zeres,
sua mulher. E contou-lhes Hamã
a glória das suas riquezas, a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o
tinha engrandecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei. Disse mais Hamã: Tampouco a rainha Ester a
ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e
também para amanhã estou convidado por ela juntamente com o rei.
Porém tudo isto não me satisfaz, enquanto
eu vir o judeu Mardoqueu assentado à porta do rei. Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinquenta côvados de
altura, e amanhã dize ao rei que nela seja enforcado Mardoqueu; e então entra
alegre com o rei ao banquete. E este
conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca.
Quem ainda está lembrado de que Mardoqueu descobriu uma
conspiração contra o rei Assuero e Ester o fez saber e que fora Mardoqueu quem
mandou avisar e isto ficou registrado no livro das crônicas?
Pois bem, naquela ocasião a única coisa que ocorreu a respeito
de Mardoqueu foi o registro no livro das crônicas, e isto não foi em vão, pois
o momento oportuno para que o rei agradecesse à Mardoqueu era justamente na
ocasião em que Hamã estava rodeando como um leão querendo tragar Mardoqueu a
qualquer custo. Ele não se dava por satisfeito enquanto não conseguisse o seu
propósito, que era matá-lo.
1 Pedro 5; 8: Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso
adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.
Então,
como isso aconteceria? Simples, o mesmo Deus que deu sonhos, perturbou o
espírito e tirou o sono de Nabucodonosor, rei da Babilônia, para usar Daniel
para revelar e interpretar; é o mesmo que tiraria o sono de Assuero para
fazê-lo honrar a Mardoqueu.
Pra quem o rei vai perguntar o que faria por um homem de cuja
honra o rei se agrada? Pra Hamã, alguém que pensava ser digno de todas as
glórias, uma pessoa soberba e orgulhosa que pensava que o rei estava falando
dele: Tragam a veste real que o rei costuma
vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe
a coroa real na sua cabeça. E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um
dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei
deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante
dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
Com quem se parece Hamã (Querendo as honrarias de um rei, sem
ter competência para sê-lo)? Com o próprio diabo, que intentou ser maior que
Deus.
Isaías 14; 12-17: Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da
alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração:
Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte
da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as
alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E
contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. Os que te virem te
contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a
terra e que fazia tremer os reinos? Que punha o mundo
como o deserto, e assolava as suas cidades? Que não abria a casa de seus
cativos?
A alegria de Hamã durou pouco, pois o rei o mandou fazer todas
essas honrarias pra Mardoqueu o judeu. E após fazê-lo, voltou pra casa triste, e de cabeça coberta. E ao contar para
sua mulher e seus amigos eles lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já
começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele,
antes certamente cairás diante dele. (única
coisa inteligente e sábia que proferiram). E estando eles ainda falando com
ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete
que Ester preparara.
Ester 6; 1-14: O rei
lê as crônicas e determina honrar Mardoqueu
Naquela mesma noite
fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as
quais se leram diante do rei. E achou-se escrito que Mardoqueu tinha
denunciado Bigtã e Teres, dois dos camareiros do rei, da guarda da porta, que
tinham procurado lançar mão do rei Assuero. Então disse o rei: Que honra e
distinção se deu por isso a Mardoqueu? E os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez. Então disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior da
casa do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe
tinha preparado. E os servos do rei lhe disseram: Eis que Hamã está
no pátio. E disse o rei que entrasse. E,
entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se
agrada? Então Hamã disse no seu
coração: De quem se agradaria o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
Assim disse Hamã ao rei: Para o homem,
de cuja honra o rei se agrada, Tragam a veste
real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar
montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça. E entregue-se a
veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas
aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da
cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja
honrar! Então disse o rei a Hamã: Apressa-te,
toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu,
que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto
disseste. E Hamã tomou a
veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da
cidade, e apregoou diante dele: Assim se
fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta. E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a
todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios
e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste
a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes
certamente cairás diante dele. E estando eles ainda falando com ele,
chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que
Ester preparara.
Astuto e
ardiloso como era Hamã, já tinha preparado uma forca para Mardoqueu; não sabia
ele que seria para enforcá-lo e não ao servo do Senhor! Deus sempre chega
primeiro!
Hamã orgulhoso todo pensava que estava sendo convidado para os 2
banquetes da rainha Ester para ser honrado e glorificado. Muito pelo contrário,
a única finalidade era de desmascará-lo para livrar os judeus.
Não mexa com os servos fieis do Senhor, pois Ele é Deus Zeloso,
cuida dos seus filhos e toma providência contra os algozes, pois a vingança é
dEle.
Êxodo 34; 14: Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o
nome do SENHOR é Zeloso; é um Deus zeloso.
Joel 2; 8: Então o SENHOR se mostrou zeloso da sua terra,
e compadeceu-se do seu povo.
Naum 1; 2: O SENHOR é Deus zeloso e vingador; o SENHOR é
vingador e cheio de furor; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários, e
guarda a ira contra os seus inimigos.
Ester 7; 1-10: Ester
denuncia Hamã
Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester, Disse outra vez o rei a Ester, no segundo dia, no
banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o
teu desejo? Até metade do reino, se te dará. Então respondeu a rainha Ester, e disse: Se, ó
rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida
como minha petição, e o meu povo como meu desejo.
Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem
de vez; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que
o opressor não poderia ter compensado a perda do rei. Então
falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse, cujo coração o instigou a assim fazer? E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a
rainha. E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e
passou para o jardim do palácio; e Hamã
se pós em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal
lhe estava determinado pelo rei. Tornando,
pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído
prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então disse o rei: Porventura quereria ele também forçar a
rainha perante mim nesta casa? Saindo esta palavra da boca do rei, cobriram o
rosto de Hamã. Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam
diante do rei: Eis que também a forca de cinqüenta cóvados de altura que Hamã fizera
para Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã.
Então disse o rei: Enforcai-o
nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele
tinha preparado para Mardoqueu. Então
o furor do rei se aplacou.
Então, o
rei Assuero dá a casa de Hamã para Ester fazer o que ela achar melhor, e ela
encarregou Mardoqueu para ficar com a casa. Mardoqueu vai até ao rei, e Ester
já tinha informado quem ele era, então o rei tirou o anel que havia dado à Hamã
e deu para Mardoqueu. Por mais uma vez Ester vai ao rei, se lançando aos seus
pés, chorou e suplicou que revegasse a maldade de Hamã, e o rei estendeu
novamente o cetro de ouro para ela. E o rei Assuero disse à Ester e Mardoqueu
que Escrevam em favor dos judeus como lhes parecer
bem, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque o documento que se
escreve em nome do rei, e que se sela com o anel do rei, não se pode revogar.
Obs.: Como o edito anterior foi escrito por Hamã e o
rei mandou enforcá-lo, então aquele edito também morreu, deixou de ter valor.
E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo,
e honra.
Ester 8; 1-17: O rei
concede a Mardoqueu um edito em favor dos judeus
Naquele mesmo dia deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de
Hamã, inimigo dos judeus; e Mardoqueu veio perante o rei, porque Ester tinha
declarado quem ele era. E tirou o rei o seu
anel, que tinha tomado de Hamã e o deu a Mardoqueu. E Ester encarregou
Mardoqueu da casa de Hamã. Falou
mais Ester perante o rei, e se lhe lançou aos seus pés; e chorou, e lhe
suplicou que revogasse a maldade de Hamã, o agagita, e o intento que tinha
projetado contra os judeus. E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então Ester se levantou, e pós-se em pé perante o rei, E
disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se este
negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que
se revoguem as car-tas concebidas por Hamã filho de Hamedata, o agagita, as quais
ele escreveu para aniquilar os judeus, que estão em todas as províncias do rei. Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei
ver a destruição da minha parentela? Então disse o rei
Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele penduraram numa forca,
porquanto estendera as mãos contra os judeus.
Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos, em nome do rei,
e selai-o com o anel do rei; porque o documento que se escreve em nome do rei,
e que se sela com o anel do rei, não se pode revogar. Então
foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo, no terceiro mês (que é
o mês de Sivã), aos vinte e três dias; e se escreveu conforme a tudo quanto
ordenou Mardoqueu aos judeus, como também aos sátrapas, e aos governadores, e
aos líderes das províncias, que se estendem da Índia até Etiópia, cento e vinte
e sete províncias, a cada província segundo o seu modo de escrever, e a cada
povo conforme a sua língua; como também aos judeus segundo o seu modo de
escrever, e conforme a sua língua. E escreveu-se em nome do rei Assuero e,
selando-as com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo,
que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei. Nelas
o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se
dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem
todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e
mulheres, e que se saqueassem os seus bens, Num mesmo dia, em
todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês
de Adar; E uma cópia da carta seria
divulgada como decreto em todas as províncias, e publicada entre todos os
povos, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, para se
vingarem dos seus inimigos. Os
correios, sobre ginetes velozes, sairam apressuradamente, impelidos pela
palavra do rei; e esta ordem foi publicada na fortaleza de Susã. Então
Mardoqueu saiu da presença do rei com veste real azul-celeste e branco, como
também com uma grande coroa de ouro, e com uma capa de linho fino e púrpura, e
a cidade de Susã exultou e se alegrou. E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra. Também em toda a província, e em toda a
cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus
alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se
fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles.
Mardoqueu foi como José. Como assim, irmã Erica? José foi o segundo no governo do Egito, então, Mardoqueu também
teve esta honra, foi o segundo no governo Medo-Persa. Bem como, cada um foi
perseguido por pessoas da confiança dos respectivos reis, porém o cativero
deles foi mudado, eles (José e Mardoqueu) foram exaltados para beneficiar o
povo de Deus.
Ester 10; 1-3: Exaltação
de Mardoqueu
Depois
disto impôs o rei Assuero tributo sobre a terra, e sobre as ilhas do mar. E todos os atos do seu poder e do seu valor,
e o relato da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou, porventura não estão
escritos no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia? Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo
depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo,
e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência.
Lucas 18; 14: Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e
não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer
que a si mesmo se humilha será exaltado.
Ezequiel 17; 24: Assim saberão todas as árvores do campo que eu, o SENHOR,
abati a árvore alta, elevei a árvore baixa, sequei a árvore verde, e fiz
reverdecer a árvore seca; eu, o SENHOR, o disse, e o fiz.
Que Deus em Cristo vos Abençoe!
Fraternalmente,
Erica Carla