lunes, 19 de septiembre de 2016
Poema- O PERFUME DA CRUZ
Do pomar das muitas frutas plantadas
para conhecimento e nutrição
escolheu o homem a única indevida
para selar sua partida
e deixar clara sua rejeição
à palavra divina que traz plena vida.
Seu pecado não foi escolher a liberdade:
livre já o era no nascimento.
Seu crime foi escolher a prisão,
seduzido por um sorriso de fingimento
deixado depois da tentação
na senda solitária do sofrimento.
Mas Deus, que o verbo da desistência
não conhece e não conjuga em seu coração,
fez nascer no pomar da primeira existência
a planta pequena da paz,
a que desabrocha em forma de reconciliação
e de inimigos amigos fieis faz.
Ao longo dos milênios dos dias
havidos
uma semente germinava aqui
para ser morta ali
e não dar o fruto da restauração,
o único que, comido, vida faz
produzir
e transforma o desencontro em
comunhão.
Na plenitude dos milênios tristes
transcorridos,
do alto de um monte fora da cidade
arrebenta sobre as pedras uma flor.
Tem a forma de uma cruz.
Tem a força de uma cruz.
Tem o peso de uma cruz.
Ela suporta a forma de um homem.
Ela guarda a força de um homem.
Ela resiste ao peso de um homem.
Nela, o homem justo vindo do céu é cravado
por homens que não sabiam o que faziam.
Não lhes importa que o seu sangue jorre.
(Não passa ele de um dócil animal de sacrifício.)
Não lhe interessa que o sol forte torre
o seu corpo, com uma luz firme e um pesado calor.
Melhor será quanto maior for a sua dor.
A cruz, não parece, mas é Deus em
ação.
Cheia quando espoucava a luz do
dia,
mas, quando a noite se punha, vazia,
a cruz tem raízes fundas no chão,
que se espalham até o túmulo da
ressurreição,
Tem raízes que atravessam a nuvem
sombria
diante das testemunhas tantas da
ascensão.
Como os homens que olharam, no
deserto,
para a haste de metal e foram
perdoados,
podemos olhar para ela e receber o
abraço
em que Deus nos mostra quem somos:
filhos amados.
A cruz, com a ressurreição, é o Pai
perto.
A cruz é a cesta de aromas sobre nós
lançados
para da culpa nos livrar até o último
traço.
Israel Belo
de Azevedo
Gênesis 2; 9, 16, 17 e 25: E o SENHOR Deus fez brotar da terra
toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a
árvore do conhecimento do bem e do mal. E ordenou o SENHOR Deus ao
homem, dizendo: De toda a árvore do
jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do
mal, dela não comerás; porque no
dia em que dela comeres, certamente morrerás. E ambos estavam nus, o homem
e a sua mulher; e não se envergonhavam.
Romanos
5; 1-21: Tendo sido, pois,
justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo
qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos
gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos
gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a
paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz
confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo
Espírito Santo que nos foi dado. Porque
Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo;
pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para
conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido
justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos
reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor
Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação. Portanto,
como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também
a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Porque
até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo
lei. No entanto, a morte reinou desde
Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da
transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. Mas não é assim o dom gratuito como a
ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de
Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre
muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o
juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito
veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a
morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do
dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim
como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação,
assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para
justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só
homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão
feitos justos. Veio, porém, a
lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a
graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse
pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.
João
19; 17-37: E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira,
que em hebraico se chama Gólgota, Onde o crucificaram, e com ele outros
dois, um de cada lado, e Jesus no meio. E Pilatos escreveu também um título, e
pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava
crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.
Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, O
Rei dos Judeus, mas que ele disse: Sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos: O
que escrevi, escrevi. Tendo, pois, os
soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes,
para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de
alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a
rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se
cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a
minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas coisas. E
junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de
Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a
quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois
disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu
em sua casa. Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para
que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso
cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissopo,
lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito. Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz,
visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a
Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Foram, pois, os
soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como
ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram
as pernas. Contudo um dos soldados
lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o
viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que
diz, para que também vós o creiais. Porque isto aconteceu para que se cumprisse
a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a
Escritura: Verão aquele que traspassaram.
Lucas
24; 44-51: E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda
convosco: Que convinha que se cumprisse
tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.
Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E
disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao
terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, E em seu nome se pregasse o
arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por
Jerusalém. E destas coisas sois
vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém,
na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. E
levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se
apartou deles e foi elevado ao céu.
Mesmo que a
humanidade O tenha rejeitado e à liberdade que dEle havia recebido desde a
criação, liberdade do pecado; Ele não desistiu de nós, Ele veio para nos
reconciliar com o Pai e para nos dar
vida em abundância, pois Ele é o bom Pastor que deu a sua vida pelas suas
ovelhas e nos chama de seus amigos se O obedecermos.
João
10; 10 b e 11: Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua
vida pelas ovelhas.
João
15; 13-15: Ninguém tem maior amor do
que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo
não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo
quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Amados, a
lição que tiramos hoje é basicamente esta: Aquele que erra com o amigo e se arrepende,
busca reconciliação; isto é o que normalmente se vê, mesmo sendo em raros
casos, pois reconhecer que errou não é o ponto forte do ser humano; porém Alguém
buscar reconciliação quando nada fez de errado, isto é Dom de Deus e o maior
exemplo é o próprio Jesus Cristo!
1 Pedro 2; 22: O
qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
2 Coríntios 5; 21: Àquele que não conheceu pecado, o
fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
Que Deus em Cristo vos Abençoe!
Fraternalmente,
Erica Carla
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